quinta-feira, 29 de abril de 2010

A "BALADA NA MARGEM SUL" NO 10º FOLIA - LOUSADA

Na passada terça-feira, 27 de Abril participámos no 10º FOLIA - FESTIVAL DE ARTES DO ESPECTÁCULO, no Auditório Municipal de Lousada.
Com uma sala completamente lotada, o espectáculo foi aplaudido de pé por mais de 200 espectadores.

Imagens de cena





de Luís Rocha - MEF

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que dizem de nós - 4

Página do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Cultural
http://www.acidi.gov.pt/modules.php?name=News&file=article&sid=3212


Peça de teatro ''A Balada da Margem Sul
Publicado em 26-03-2010
Tema: Notícias

O Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, acompanhado da Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, assistiram ontem (25 Março), pelas 21h30 à peça de teatro “ A Balada da Margem Sul”, no teatro a Barraca.



O espectáculo, da autoria do encenador Hélder Costa e com música de Jorge Palma, aborda a forte tensão entre comunidades opostas e rivais da margem sul do Tejo, que se vêem confrontadas com o amor que nasce entre um skin-head e uma negra.

A peça retrata, assim, a aproximação entre os dois grupos pela via do amor que nasce entre o casal de jovens, constituindo, por isso um forte exemplo de sensibilização contra o racismo, e mostrando que o encontro entre comunidades rivais, afinal, é possível.

O que dizem de nós - 3

SAPO NOTÌCIAS ANGOLA
http://noticias.sapo.ao/info/artigo/1054931.html


Entre o ódio e o amor: surge a "Balada da Margem Sul"

27 de Março de 2010, 07:04

Uma história sobre um amor proibido, um lugar comum, um Romeu e Julieta dos nossos tempos é o espectáculo de teatro musical em cena, "A Balada da Margem Sul", no Teatro Cinearte da Barraca, em Lisboa.


Envolto no racismo, conta a história de duas comunidades opostas, rivais, mas com princípios sectários e dogmáticos semelhantes, que se vêem confrontadas com o amor impossível entre um skin-head e uma negra.

“É uma mensagem que estamos a passar às pessoas. É bom que elas vejam que o racismo não terminou.”, salienta o actor Fabrizio Quissanga.

No palco da Balada existe uma nítida linha divisória. De um lado temos os negros, do outro, os skin-heads. Ambos os grupos vivem num ambiente de desemprego e descrença no futuro. A linha divisória é o território de confronto. Com o desenrolar da história percebemos que o ódio entre as comunidades vai para além do racismo e que é uma luta de classes.

“Antes não conhecia o lado do negócio do racismo…“ comenta o actor Carlos Paca explicando que tudo acaba por ser um jogo de interesses.

No caso da representação, Carlos Paca explica que o mercado português é pequeno, o que faz com que a oferta seja pouca. Contudo, o actor sente-se indignado quando dizem que não há papéis para negros e pergunta “o que é um papel para um actor negro?”

“Nós vivemos num país que ainda não está preparado para integrar toda gente. As histórias que existem são histórias deles.”, salienta Carlos.

O actor indica que existe muita procura de actores loiros de olhos azuis para as telenovelas, o que não corresponde à realidade portuguesa, pois a maioria dos portugueses têm cabelo preto, olhos escuros e pele morena.

Deste modo, a indústria das telenovelas acaba por ser um ciclo fechado, girando à volta daquele estereótipo de beleza. “Se tivesse um núcleo de negros nas novelas, elas tinham mais audiência, devido aos emigrantes” acrescenta Paca.

“Tem a ver com o mercado”, explica, “ mas agora está acontecer o inverso da moeda. Está a haver uma procura muito grande de actores angolanos. O que é que acontece aos outros actores que não são angolanos? Mesmo trabalhos para Angola exigem que sejam angolanos.”

Os actores encontram-se satisfeitos com a aceitação do público, tanto portugueses, como africanos têm reagido de forma positiva à peça. O desafio maior será agora colocado com o arranque da digressão por Portugal, visto que “Lisboa é multicultural, as pessoas são mais abertas, no interior, já não sabemos…”

@Ana Oliveira
SAPO AO

quarta-feira, 7 de abril de 2010

DELEGAÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO VISITA A BARRACA E ASSISTE A "A BALADA DA MARGEM SUL"

No dia 6 de Abril A BARRACA efectou um espectáculo especial de A BALADA DA MARGEM SUL em honra à delegação do Estado de Mato Grosso - Brasil, constituída entre outros pelo Secretário Estadual da Cultura e o Director Superintendente Estadual do SEBRAE. A esta sessão especial estiveram também presentes a nossa Ministra da Educação, a Secretaria de Estado da Cultura, a Fundação Calouste Gulbenkien, a Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, a Associação ETNIA e diversas organizações sociais.
No final do espectáculo e depois de uma breve apresentação feita pelo director de A BARRACA, Helder Costa, o representante da Delegação de Mato Grosso agradeceu a amabilidade do convite e entre elogios ao espectáculo que acabava de assistir trocou lembranças com o director da companhia.
Antes do final desta pequena cerimónia falou ainda Mário Alves, da Associação ETNIA, explicando aos presentes a razão da estada da Delegação do Estado do Mato Grosso no nosso país, que se prende com a apresentação pública do projecto "Mato Grosso no Circulo Cultural Lusófono" que a par das inaugurações das exposições "Cores do Pantanal" e "Cores e Sensações" foi apresentado no dia 7 de Abril no Espaço Santa Catarina.